domingo, 30 de setembro de 2012

Um CTRL+Z por favor!





Escrevo agora sorrindo superando o choro.
Ao menos quero acreditar que o faço.
Sei que demorei demais a escrever, é bem possível que você não possa mais me ler.
Naqueles dias chuvosos entreguei suas cartas, tentando fazer você lembrar de mim.
Tentei.
Mas as memorias ainda persistem e as suas canções me trazem um efeito avassalador, nunca me deixam esquecer, tudo permanece solido demais em mim.
Ainda vejo você pelas ruas, sinto teu cheiro nesses estranhos com que cruzo caminhos, escuto sua voz, e até sigo você pelos sonhos.
Foram os sonhos que nos uniram, as tristezas de um amor não correspondido a solidão de não achar a pessoa certa. Aqueles detalhes, os planos, o futuro não realizado...
O mesmos que nos afastou.
Hoje continuamos assim, dois seres partidos.
Eu, sendo sufocada pelas suas canções, essas que busco evitar.
Sabe, queria terminar com a certeza de que um dia você pudesse ler tudo quer para ti escrevo, posso apenas esperar que um dia chegasse através do vento, do tempo... Em algum dia em que você precisasse do conforto de apenas saber...


Que eu tentei.



J.A(Baunilatte)

sexta-feira, 28 de setembro de 2012




Você sabe que não vai te fazer bem, mesmo assim você ignora a sua razão dá vez ao tal do coração, por mais que ele esteja apenas sussurrando o que ele acha certo fazer, você consegue acreditar que ele grita como um alto falante em seus ouvidos te fazendo acreditar que ele possui mais certeza do que faz do que a razão, e na verdade, no final de tudo é a razão que bate em sua cara falando: 'eu avisei' 
Como explicar essa constante briga?
De qualquer modo você vai seguindo com a certeza de que a indefinição domina certa fascinação.


J.A(Baunilatte)

Recomendo clicar no link abaixo. :D


Lucas Nobuo - Preciso Parar de Querer

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Engole o choro menina!




Às vezes penso que estou fazendo tudo errado, que não precisa ser assim, mas essa minha forma, dando esses meus passos largos, engolindo sentimentos, tem sido bem mais fácil, não sei o que de bom isso ira me trazer no futuro, mas agora tá me fazendo bem.
Como diria minha mãe: Engole o choro menina!

J.A(Baunilatte)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

(re)iventar




Minha mente anda querendo exercitar a escrita, por tantas coisas guardadas, coisas que perdi o costume de fazer, hoje faço até dormindo. Não estou precisando simular sentimentos intensos pra me expressar apenas às expressões surgem nos momentos mais inoportunos. O tempo não parou e fingiu entender o que eu passo, na verdade ele vem sendo muito normal, eu com minha teimosia é que insisto em parar o tempo, essa é a parte que me excedo e começo a não enxergar os próximos caminhos, mas venho na luta constante de me obrigar a continuar, passo a medir palavras e buscar o silêncio, confesso que muitas vezes exagero nesse silêncio, e me torno uma explosão quando o rompo. Mesmo com meus passinhos, mesmo da minha maneira, mesmo com essa minha mania de contradições que cruzam à minha frente, dia a dia, em busca de algo que não consigo nomear eu vou sempre à procura e mesmo com marcas visíveis de que não me faz bem eu insisto, eu leio, releio, vejo e revejo, e em cada "re" eu sinto vontade de não voltar.
E nesse meio tempo, e no meio das minhas contradições, confusões e esquizofrenices vou inventando passado, presente, cenários, pessoas... vou abstraindo, subtraindo, extraindo, indo...

J.A(Baunilatte)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sem rumo certo



Ignorar o que me falam de você é pouco pra mim, queria que existisse outra palavra que tentasse me trazer um solução para essa loucura.
Percorro, porém o dicionário as pagina de livros, perco-me entre a biblioteca vazia, vagueio sobre assuntos que não entendo.
Minto sobre mim, sobre nós, sobre esse embaraço que tem aqui dentro.
Grito internamente que não fomos e não somos, faço de conta que não nos conhecemos, desminto o tanto de você que tem em mim.
Desvio-me do que possa parecer real, pesado, difícil demais de se carregar.
Tomo chá calmante, remédios sem receitas... Levo tombos por não mais enxergar as linhas em que porventura nossas historias se cruzaram.
Faço promessas que são duras de cumprir, e os motivos já nem sei, as horas já perdi, seu telefone apaguei da memoria e da agenda, já o gosto do seu beijo nem tanto assim.
Tentei experimentar outras línguas, outras bebidas, outros sabores, mas não espero mais sentir outra coisa além de vazio.
Cansei de você, de mim, de nós.  Perdida, vou me desperdiçando nesse fim.

J.A(Baunilatte)